História Porto Nacional

HISTÓRICO MUNICÍPIO DE PORTO NACIONAL

A história de Porto Nacional está ligada ao Rio Tocantins. A palavra Tocantins, nariz de tucano, era o nome de uma tribo indígena com nariz comprido que habitava as margens do rio.

A exploração do ouro, iniciada em 1722, na Província de Goiás, trouxe muitos mineradores e foi responsável pela maioria dos pequenos núcleos que se estabeleceram na região. A travessia destes mineradores, tropeiros, mascates e viajantes já era realizada no local onde é hoje o centro histórico de Porto Nacional, em barcos do português Félix Camôa, quando, em 1791, o cabo Thomaz de Souza Villa Real, que verificava a possibilidade de navegação e do estabelecimento de uma rota de comércio sul-norte, instala um destacamento militar na região. Com privilegiada localização entre dois povoados mineradores importantes, Pontal e Carmo, surge PORTO REAL, que se desenvolve com o comércio e a navegação.

Em 1831 o julgado de Porto Real é elevado à categoria de Vila mudando seu nome para Vila de PORTO IMPERIAL. Destacamos como principais fatores que contribuíram para sua elevação à sede do município:

- incremento da nevegação do Tocantins e do comércio com Belém do Pará,

- o declínio da mineração nas localidades vizinhas, como Pontal,

- o desenvolvimento da criação de gado.

O primeiro pároco foi o padre José Manuel Pinto Cerqueira, nomeado dois anos depois da instalação da freguesia, em 1842, e que dirigiu a paróquia até 1874.

Quando de sua elevação à condição de cidade, pela Resolução Provincial nº 333, de 13 de julho de 1861, Porto Imperial era um importante empório comercial, com muitos comerciantes, comércio fluvial intenso com o Norte e 4.313 habitantes.

Com a Proclamação da República a cidade passa a se denominar PORTO NACIONAL.

Em 1886, chegam os primeiros padre dominicanos a cidade. Os Dominicanos foram os grande benfeitores nas esferas religiosa, social, política e cultural da região de Porto Nacional. Em 1904, com as Irmãs Dominicanas os trabalhos de educação se intensifica sendo Porto Nacional uma referência na área atraindo alunos de diversos municípios. A construção da catedral de Nossa Senhora das Mercês, no mesmo local do primeiro templo de 1810, é desta época e foi inaugurada em 1903. A vida da cidade ainda hoje é marcada pelas festas religiosas e pelas folias que colorem e movimenta desde janeiro as ruas cidade.

Pela Bula "APOSTOLATUS OFFICIUM", do Papa Bento XV, de 20/12/1915, desmembrada da então Diocese de Goiás. O 1º Bispo foi Dom Domingos Carrerot, OP, (1920-1933).

A festa religiosa da cidade é celebrada anualmente a 24 de setembro, em louvor à Nossa Senhora das Mercês, Padroeira da Cidade e da Diocese.

O sistema de transporte e comunicação de Porto Nacional estava muito ligado ao Rio Tocantins, ondes navegavam com botes impulsionados por remeiros ou vareiros. Somente em 1923, foi lançado nas águas do Tocantins o primeiro barco a vapor - a lancha Mercês. E motor somente na década de 40.

No ano de 1929 os dois primeiros veículos - um caminhão e um carro - chegam à cidade depois de meses de viagem, inclusive abrindo estradas. Eram conduzidos pelo Dr. Francisco Ayres da Silva, deputado e médico que lutava para a abertura de linha mais eficiente de comunicação.

A partir da década de 30, se desenvolve a ligação aérea feita pelo Correio Aéreo Nacional - CAN. Era a Rota do Tocantins que saia do Rio de Janeiro e chegava a Belém aterrrisando nos aeroportos instalados por Lysias Rodrigues, entre eles Porto Nacional.

A imprensa portuense sempre foi muito atuante, desde o século XIX. Apresentado o cotidiano da cidade, prestando informações públicas e da vida social também eram arautos e porta vozes das reivindicações do norte do estado e defendiam idéias da divisão do estado. Como cidade mais importante do norte de Goiás, Porto Nacional sempre se destacou na política e na defesa dos interesses da região. O Manifesto Tocantinense, de 1956, por exemplo, consolida Porto Nacional como foco dos movimentos de emancipação.

Criado o Estado do Tocantins, em 1988, e definida a criação de uma nova capital, com a inspiração em Brasília, a cidade de Porto Nacional passa a ser, junto com Natividade e Arraias, uma das referências históricas mais importantes do Estado. Aqui estão plantadas as raizes do norte goiano.

Novas perspectivas se colocam como alternativas para a cidade. A valorização de seu patrimônio, o turismo, o comércio, as atividades agropecuárias constituem hoje a nova realidade da região.

E o Rio Tocantins modificado pelo crescimento desenvolvimentista, abrigando usinas hidroelétricas, agora sem praias, ainda teimosamente se impõe como o principal elemento no universo simbólico portuense.

Os museus são instituições de memória e deslocam-se no tempo e no espaço. Cabem a ele, no campo social e histórico, promover a lembrança e lutar contra o esquecimento. Esta exposição apresenta a trajetória de Porto Nacional através de objetos e informações textuais e iconográficas que testemunham momentos e rupturas em nosso caminho no tempo e está instalada em um espaço simbólico importante da cidade - a antiga Prefeitura. Primeiro prédio de dois pavimentos da cidade teve sua construção iniciada em 1921 e finalizada em 1923. Nele funcionaram a Câmara Municipal, Administração Municipal e a Sala de Audiência até 1969.

O Museu Histórico e Cultural de Porto Nacional foi fundado na década de oitenta e, naquele tempo, mobilizou a população para a doação de acervo. Depois de ocupar diversos prédios hoje se instala em definitivo no prédio restaurado para este fim.

Seu acervo é representativo da memória social local e pretende-se com uma ação de educação patrimonial consolidar o papel do Museu como mediador na construção do presente da cidade, através da preservação e comunicação do acevo e símbolo da cultura portuense.

Porto Nacional-To, Agosto/2008

Fonte: PREFEITURA MUNICIPAL/ IPHAN/IBGE

Autor do Histórico: MARIA FRANCISCA PEREIRA DOS SANTOS PAOLINI



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Demografia Porto Nacional

Bioma: Cerrado

Densidade: 11,04 Habitantes por Km²

Gentílico: portuense

População (em 2010): 49.146 Habitantes

Unidade Territorial: 4.449,908 Km²

Fonte: IBGE


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